Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Mario Quintana
Morte dos sonhos
sonhados ?!
Das crenças desfeitas,
Da fé já não mais existente.
De uma vida esquecida,
De memórias em vão,
De uma vida morta,
De uma morte viva.
Neyre