sexta-feira, 8 de abril de 2011

the best damn thing

Quando as nossas expectativas são maiores que nós, quando nosso desânimo é maior que nossa vontade de fazer o que é certo, é hora de repensar.
Eu passei a minha vida inteira sabendo exatamente como eu deveria conduzir as coisas e as situações. Eu nunca tive problemas sem solução, nunca senti o mundo me engolindo.

Eu me sinto pequena demais diante desse gigante.

Eu queria ser igual à Anne Brastreet por exemplo, que coloca seus sentimentos de uma forma linda e exata em seus poemas. Mas não, só o que consigo é um texto medíocre produzido diante de um fracasso, em que não consigo encontrar forças para me livrar das armadilhas do meu crudelíssimo destino.

Acho que nem prosear eu sei direito. Porque se soubesse, convenceria até a mim mesma das minhas mentiras.

A quem mais eu quero enganar?!

Eu olho pra essa vida e não sei se ela é minha. Às vezes não me reconheço nesses atos covardes e desesperados.

Eu grito, grito, grito e nem o eco se importa com a minha súplica.

Eu quero fugir, correr, ir pra longe, mudar de vida, de família, de hábitos e emprego. Quem sabe até de amigos e conceitos?!

Mas de verdade?! Eu não sei. Eu não sei mais o que sei ou que não sei.


Quer saber?!
Cansei ..

Um comentário:

  1. Amiga, que revolta é essa? Fiquei preocupada.
    Te amo! Não esqueça disso! Se cuida! Cuida dessa cabecinha.

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